O Brasil já se destaca na exportação de carne bovina, ocupando o 2° lugar na produção e o 1° na exportação.
Contudo, as proteínas animais, como frango e suínos, estão acompanhando o bom desempenho produtivo, com expectativas de conquistar novos mercados.
Para saber quais as estimativas mais confiáveis do mercado, buscamos apoio em dados de entidades e instituições privadas e públicas.
Portanto, o objetivo é apresentar as melhores conquistas da cadeia produtiva e o que é necessário para manter o alto padrão de qualidade. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
Qual é o atual cenário da exportação de carne no Brasil?
Inicialmente é preciso destacar os números da produção de carne brasileira. O país é o 2º maior produtor mundial e o 1º no número de exportações, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Outra informação importante foi divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Os embarques da carne de frango já ultrapassaram o total de 2022, com projeção de crescimento previsto em 3,6%. É importante acrescentar que essa proteína animal ocupa a mesma posição que a bovina no mercado internacional.
Enquanto isso, a produção e exportação de carne suína acompanha os bons resultados, com estimativa de aumentar o volume em 2,1%, ou seja, 5,5 milhões de toneladas.
Lembrando que, no ranking mundial, o país ocupa a 4ª posição em produção e exportação da carne suína.
Confirmando as informações produtivas, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), revela que o Brasil exporta alimentos e bebidas para 190 países. Dessa forma, os produtos alimentícios colaboram com 83,9% da balança comercial nacional.
Como aumentar a produtividade e qualidade na pecuária?
A produção pecuária é uma atividade que exige dedicação e acompanhamento técnico especializado.
Cada espécie apresenta particularidades que, quando bem direcionadas, resultam em melhoria na produtividade e rentabilidade do negócio.
Por isso, algumas tecnologias empregadas na produção de carne merecem destaque:
- Suplementação nutricional estratégica;
- Manejo e rotação de pastagens;
- Creep-feeding;
- Terminação em confinamento ou semiconfinamento;
- Melhoramento genético;
- Controle sanitário;
- Inseminação artificial.
Assim, o uso de tecnologias digitais impulsiona ainda mais a produtividade e a qualidade dos rebanhos, além de apresentar soluções para conservação e preservação dos recursos naturais. Alguns dos dispositivos em uso são:
- Sistemas automatizados de gestão e bem-estar animal;
- Monitoramento de pastagens com uso de satélite;
- Sensores de rastreabilidade (brincos);
- Uso de drones para contagem do rebanho;
- Coleta de várias informações.
As principais exigências do mercado para a exportação de carne
A segurança alimentar é um dos itens mais procurados pelos mercados compradores da carne brasileira. Desse modo, os cuidados adotados na produção vão desde a criação até a carne embalada para comercialização no varejo.
É importante acrescentar que o país atende todos os requisitos exigidos pela FAO, como:
- Vacinação;
- Vigilância de doenças;
- Gestão de resíduos;
- Planos preventivos para emergências de contaminações, entre outros.
Complementando as medidas sanitárias, são adotadas as recomendações de Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS), firmada entre os países produtores que participam da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Portanto, os resultados de alta performance na exportação de carne brasileira são consequências dos procedimentos adotados desde a etapa inicial (dentro da porteira).
Então, a segunda fase (fora da porteira) acontece na agroindústria, onde são feitos os abates e o processamento das carnes.
Nesse contexto, a agroindústria também exige o máximo rigor, em termos sanitários, de manipulação e envasamento.
Contudo, ainda que sejam seguidas as normas de segurança alimentar, os produtos podem sofrer contaminações prejudiciais à saúde da população.
Soluções preventivas para indústria alimentícia
A legislação nacional produziu uma série de resoluções para orientar a indústria alimentícia.
Nesse cenário, o primeiro passo é conhecer e aplicar o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Assim como é importante atender à resolução RDC 623/2022, que recomenda a tolerância máxima de matérias estranhas encontradas nos alimentos.
As indicações são detalhadas para diferentes tipos de contaminantes, entre eles:
- Ossos;
- Metal;
- Lascas de madeira;
- Plástico rígido.
Além disso, o documento é atestado somente após fiscalização e cumprimento dos seguintes requisitos:
- Espaço de recebimento do produto;
- Manipulação;
- Armazenagem;
- Distribuição, entre outros.
Por esse motivo, outros espaços da indústria são avaliados para obtenção da certificação, como:
- Procedência e rastreabilidade de matérias-primas, insumos e embalagens;
- Manejo de resíduos produzidos pelas atividades de fabricação;
- Instalação e manutenção dos equipamentos na linha fabril;
- Uso de Equipamentos Individuais de Proteção (EPIs).
Na atualidade, os sistemas de detectores de metais contam com uma tecnologia de alta sensibilidade e identificam partículas contaminantes a partir de 2 milímetros de dimensão.
De modo a alcançar os melhores resultados em identificação e rejeito de contaminantes, é preciso conhecer as soluções da linha de máquinas da Fortress Technology, líder global na fabricação dos equipamentos.
Portanto, se o objetivo do negócio é participar do mercado de exportação de carnes, conheça nosso portfólio de produtos, para aplicação na indústria de alimentos.
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