Apesar de alguns desafios, as perspectivas para 2025 em relação às exportações da carne permanecem positivas e otimistas. Este é um mercado em expansão, que continuará a gerar oportunidades para a balança comercial, a economia nacional e o setor alimentício.
Para saber quais as estimativas mais confiáveis do mercado, buscamos apoio em dados de entidades e instituições privadas e públicas.
Aqui, o objetivo é apresentar as melhores conquistas da cadeia produtiva e o que é necessário para manter o alto padrão de qualidade.
Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
Qual é o atual cenário da exportação da carne no Brasil?
O Brasil se destaca como o maior país em exportação de carne bovina do mundo, além de ser o 3º maior consumidor global e o 2º maior produtor.
Sendo, os nossos principais compradores, conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária:
- China;
- Estados Unidos;
- Chile;
- Hong Kong;
- Emirados Árabes Unidos.
Somente por esses números já dá para perceber o papel crucial do Brasil no mercado global de carne e na crescente demanda por suas exportações. Mas, é preciso, também, destacar os dados da produção de carne brasileira.
Em 2024, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), foram produzidas 31,57 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e aves, um novo recorde na série histórica.
Já é bastante impressionante, certo? Mas, podemos ir além na análise ao separar esses números conforme cada tipo de carne.
Veja a seguir, segundo dados apresentados pela AviSite:
1. Carne bovina
A grande expectativa é de que a produção de carne bovina no Brasil tenha crescido 7,4% em 2024. Ou seja, 10,2 milhões de toneladas.
Já para 2025, é previsto uma queda de 4,3%, chegando a 9,8 milhões de toneladas. Isso se dá pelo ciclo pecuário e a maior retenção de fêmeas.
Vale destacar que, no entanto, a exportação da carne bovina vem crescendo com o passar dos anos, se fortalecendo cada vez mais. Por exemplo, em 2023 foram 3 milhões de toneladas comercializadas para o exterior.
Em contrapartida, até agosto de 2024 esse número já tinha alcançado um aumento de 28,1%. E para 2025, a projeção é de uma elevação de 2,5%, resultando em 3,7 milhões de toneladas.
2. Carne de frango
Em paralelo, a carne de frango deve encerrar o panorama de 2024 com um aumento de 1,7% na produção, totalizando 15,2 milhões de toneladas. E para 2025, a expectativa é de uma alta de 2,1%, gerando 15,5 milhões de toneladas.
Agora, quanto às exportações, é esperado um crescimento de 1,9% em 2024. Isto é, 5,1 milhões de toneladas exportadas. Já para 2025, a ideia é de que esse número chegue a 5,2 milhões de toneladas.
3. Carne suína
Por fim, a produção da carne suína deve fechar os números de 2024 com alta de 1,3%, chegando a 5,37 milhões de toneladas. Enquanto, em 2025, a esperança é de que seja 1,6% maior, conquistando 5,45 milhões de toneladas.
Também espera-se um aumento de 1,8% (1,23 milhão de toneladas) nas exportações em 2024 e 3% (1,27 milhão de toneladas) em 2025.
As principais exigências do mercado para a exportação da carne
A segurança alimentar é um dos principais requisitos dos mercados compradores da carne brasileira. Sem ela, não há como assegurar o avanço da exportação da carne.
Para garantir essa segurança, os cuidados começam desde a criação dos animais e se estendem até a carne embalada para comercialização no varejo.
Nesse processo, o Brasil deve atender aos requisitos da FAO, como:
- Vacinação;
- Vigilância de doenças;
- Gestão de resíduos;
- Planos preventivos para emergências de contaminação.
Além disso, o país adota as recomendações de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS), acordadas entre as nações produtoras membros da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Essas medidas, que começam nas propriedades rurais (dentro da porteira), resultam em alto desempenho nas exportações da carne brasileira.
A segunda fase desse processo ocorre nas agroindústrias nas quais são realizados os abates e o processamento das carnes. Também, é claro, com rigorosos padrões sanitários, de manipulação e envasamento.
No entanto, apesar de seguir todas as normas de segurança alimentar, ainda há o risco de contaminações prejudiciais à saúde. O que reforça a importância de manter um rigoroso controle de qualidade em todas as etapas da cadeia produtiva.
Soluções preventivas para indústria alimentícia
A legislação nacional estabeleceu uma série de resoluções para regular a indústria alimentícia, tanto na produção quanto na exportação da carne e outros produtos alimentícios.
Nesse contexto, o primeiro passo é garantir a aplicação da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF). O certificado é emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que atesta o cumprimento dos padrões de qualidade e segurança.
A certificação do CBPF só é concedida após a fiscalização rigorosa e o cumprimento de requisitos como o espaço de recebimento do produto, manipulação, armazenagem e distribuição.
Outros aspectos avaliados para a obtenção da certificação incluem a:
- Procedência e rastreabilidade de matérias-primas;
- Insumos e embalagens;
- Manejo de resíduos;
- Manutenção dos equipamentos industriais;
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Além disso, é fundamental atender à resolução RDC 623, que define a tolerância máxima de matérias estranhas nos alimentos. As diretrizes são detalhadas para diferentes tipos de contaminantes, como:
- Ossos;
- Metal;
- Lascas de madeira;
- Plástico rígido.
De todo modo, para garantir a máxima segurança alimentar, sistemas de inspeção de alimentos e detecção de metais com tecnologia de alta sensibilidade devem ser empregados. Eles conseguem identificar partículas contaminantes a partir de 2 mm de dimensão.
Então, para alcançar os melhores resultados na identificação e rejeição desses agentes, a Fortress Technology, líder global na fabricação de equipamentos de detecção, oferece soluções avançadas.
Portanto, para empresas que buscam participar do mercado de exportação da carne, conhecer os equipamentos tecnológicos oferecidos pela Fortress Technology é essencial.
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