A responsabilidade da indústria alimentícia na fabricação de alimentos aumentou conforme a demanda do mercado e crescimento no consumo. Por isso, as boas práticas de fabricação são fundamentais para garantir a qualidade e integridade dos produtos.
Com essa perspectiva, a conformidade com a norma garante que os alimentos não sejam contaminados e estejam aptos para o consumo da população.
No artigo a seguir, confira mais detalhes sobre os procedimentos, assim como as tecnologias que podem identificar contaminantes.
Qual o papel das Boas Práticas de Fabricação na agroindústria?
As empresas com atuação no processamento e fabricação de alimentos têm a responsabilidade de elaborar um regimento interno, conhecido como Manual de Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (MBF).
Por meio desse conteúdo, são definidos os critérios e normas adotadas no empreendimento para que os procedimentos higiênicos-sanitários sejam seguidos. E, assim, evitar contaminações nos produtos fabricados.
Vale acrescentar que devem ser detalhadas todas as operações desenvolvidas no ambiente produtivo, entre elas:
- Condições higiênico-sanitárias do imóvel;
- Controle da qualidade da água empregada para o abastecimento;
- Manutenção e higienização das instalações, equipamentos e utensílios;
- Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
- Capacitação profissional e higiene e saúde dos manipuladores;
- Manejo correto dos resíduos e a garantia de qualidade do alimento preparado.
Qual a contribuição das BPF na qualidade na produção industrial?
Todas as normas aplicáveis na produção, fabricação e comercialização de alimentos são gerenciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O órgão é ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e foi o responsável pela instituição das Boas Práticas de Fabricação.
Desse modo, a adoção das BPF é uma das principais ferramentas que as indústrias têm para obter padrão de qualidade na produção alimentícia.
É válido acrescentar que o não seguimento das resoluções indicadas, para os vários produtos de consumo humano, podem resultar no surgimento de doenças transmitidas por alimentos (DTAs).
A título de esclarecimento, estudos divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontaram que na região das Américas, 77 milhões de pessoas são infectadas anualmente por alimentos estragados.
Sendo assim, as BPFs produzidas nos estabelecimentos têm as seguintes funções:
- Adequar o estabelecimento às normas vigentes;
- Padronizar o processo produtivo;
- Reduzir perdas ou descarte de matéria-prima;
- Garantir que os alimentos estão seguros para consumo;
- Manter a confiança dos clientes, seja no atacado ou no varejo.
Quais tecnologias podem ser usadas para evitar contaminações?
Em relação à segurança alimentar, entre os sistemas mais importantes estão os detectores de metais, que identificam partículas extremamente pequenas de resíduos ferrosos, não ferrosos e aço inoxidável.
A tecnologia empregada nos detectores já aproveita funcionalidades como:
- Inteligência Artificial;
- Internet das Coisas (IoT);
- Sensores;
- Robôs;
- Automação do parque industrial.
Nesse sentido, uma das marcas mais eficientes é a Fortress Technology, líder mundial na fabricação de maquinário, acessórios e sistemas de automação.
A empresa tem um portfólio específico para atender a indústria alimentícia, e por isso vamos elencar as três principais linhas de produtos:
Detectores de metais Stealth
Os equipamentos da linha Stealth são projetados sob medida para atender qualquer aplicação. Além disso, já saem da fábrica com um software especial, chamado Contact Reporter.
O sistema pode ser personalizado de acordo com a necessidade do cliente e conta com opções de espaço para rejeição dos produtos contaminados.
Para citar alguns dos produtos beneficiados, podemos citar:
- Carnes;
- Laticínios;
- Alimentos frescos ou congelados;
- Grãos;
- Padaria;
- Confeitaria.
Detectores de metais Interceptor
São indicados para aumentar o desempenho na inspeção de produtos úmidos, que apresentam mais dificuldade de identificar as partículas contaminantes.
Por esse motivo, a Fortress utiliza uma tecnologia de canal duplo multifrequência simultânea. Assim, o modelo Interceptor é o primeiro do mundo a usar direções de vários campos.
O resultado é melhorar ainda mais a detecção de contaminantes ultrafinos, e as principais aplicações são:
- Carnes embaladas;
- Confeitaria;
- Chocolates;
- Produtos embalados;
- Padarias;
- Barras nutricionais.
Detectores de metais Phantom
Com princípio de funcionamento semelhante à linha Stealth, esses detectores oferecem soluções personalizadas e materiais construtivos como alumínio ou aço inoxidável.
Em resumo, os detectores de metais são essenciais para garantir as boas práticas de fabricação de alimentos. Por isso, acesse o site e saiba quais equipamentos podem se adequar ao seu negócio.
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