Detectores de metais: o que fazer quando a contaminação é menor que 2 mm?

por | 12 dez, 2022 | Detectores de metais | 0 Comentários

O setor industrial busca soluções cada vez mais precisas na linha de produção, de modo a reduzir ao máximo, as chances de contaminação dos produtos fabricados. Nesses casos, as soluções mais eficientes são os detectores de metais, que inspecionam, identificam e rejeitam os itens que apresentarem partículas de materiais ferrosos, não ferrosos e de aço inoxidável. 

Vale destacar que existem modelos de equipamentos para atender diferentes demandas produtivas, por isso, é importante ter mais informações sobre o modo de funcionamento e aplicação. Continue a leitura e fique atualizado sobre o assunto.

 

Qual a função dos detectores de metais?

Desenvolvidos há mais de meio século, os detectores de metais foram projetados para identificar partículas contaminantes na indústria de transformação. Por isso, existem equipamentos para atender diversos segmentos, entre eles: alimentício, farmacêutico, têxtil, madeireiro e bens de consumo em geral. 

Vale destacar que as máquinas são utilizadas em pontos críticos de controle, de modo estratégico, a fim de oferecer o melhor diagnóstico quanto à contaminação e ainda, para evitar que partículas menores permaneçam nos produtos inspecionados. 

As partículas identificadas nos detectores de metais podem ser de metais ferrosos, não ferrosos e aço inoxidável. Contudo, alguns sistemas podem identificar vidros, plásticos, ossos e resíduos de rochas. 

Seja qual for o tipo de elemento identificado, é fundamental que seja removido da linha de produção, de modo a evitar que os itens cheguem até o consumidor final. Com esse entendimento, vale reforçar que o uso de um sistema de detecção de metais representa segurança e economia para o negócio, além de manter a reputação sobre a qualidade dos itens comercializados. 

 

Qual o princípio de funcionamento dos detectores de metais?

Existem normas internacionais e nacionais que regulamentam o limite tolerável de resíduos em produtos fabricados industrialmente, A título de exemplificação, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 14) implementada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), padronizou a quantidade mínima de matérias macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas. 

Desse modo, o documento destaca que resíduos metálicos encontrados nos produtos não podem ser maiores do que 2 milímetros, com risco de penalidades para a empresa fabricante. Sendo assim, os detectores de metais tiveram que se adaptar para identificarem partículas ainda menores em produtos embalados, em cápsulas, comprimidos, congelados e líquidos. 

Vale destacar que os equipamentos de inspeção atuam a partir da medida de condutividade elétrica ou permeabilidade magnética. Por outro lado, produtos inspecionados que sejam enriquecidos com ferro (cereais, por exemplo) criam um campo magnético que o detector precisa percorrer para identificar as partículas de metal. 

Outra situação que dificulta a análise está presente nos alimentos úmidos e contendo sal, tendo em vista que são condutivos eletricamente, produzindo um erro no sinal do equipamento. Dessa forma, o detector precisa ser calibrado para remover ou reduzir, o chamado “efeito do produto”, de modo a encontrar um metal contaminante.  

Do mesmo modo, a sensibilidade dos detectores de metais está diretamente ligada ao tamanho da abertura do equipamento. Em outras palavras, quanto menor a abertura, menor o fragmento a ser identificado. 

 

Como o equipamento identifica partículas muito pequenas?

Para obter maior eficiência na identificação de partículas muito pequenas é necessário calibrar os detectores de metais. Ou seja, ajustando o nível de sensibilidade é possível conseguir mais precisão na identificação de fragmentos ferrosos, por exemplo.

Outra recomendação dos fabricantes é diminuir o espaço de abertura, para aumentar o índice de detecção de metais. Além disso, ajustando os produtos na correia transportadora, de acordo com o posicionamento da abertura, ajuda a localizar os contaminantes metálicos. 

No entanto, existem modelos de sistemas projetados para oferecer detecção de até 100% em aço inoxidável. Trata-se da linha de detectores de metais Interceptor, da Fortress Technology. As máquinas são fabricadas sob encomenda, para obter resultados superiores em aplicações difíceis e partículas muito pequenas. 

Sendo assim, o Interceptor emprega uma operação simultânea em múltiplas frequências, para aumentar a transmissão e recepção, de forma contínua em um amplo espectro.  Outro diferencial desses detectores de metais é contarem com softwares que atuam no rastreamento automático e emissão de relatórios das atividades desenvolvidas. 

A segunda opção de detectores de metais com identificação de metais ferrosos e não ferrosos é o Big Bag King. O sistema de funcionamento permite que o processo de inspeção identifique partículas de 1,5 milímetros, de materiais ferrosos e não ferrosos. 

Em resumo, para conseguir a detecção de contaminantes menores do que 2 milímetros é importante destacar os seguintes requisitos: instalação e ajuste de calibração, tecnologia alinhada aos conceitos da indústria 4.0, garantia dos serviços prestados e inovação no desenvolvimentos de produtos. 

Dessa forma, na Fortress Technology você encontra soluções para diferentes setores produtivos, com a mais alta tecnologia e suporte técnico eficaz. Acesse o site e conheça os produtos e aplicações disponibilizadas. 

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