A rastreabilidade bovina foi criada com objetivo inicial de identificar os animais de um determinado produtor. Contudo, o procedimento foi intensificado no início da década de 2000, como método para prevenir doenças contagiosas nos rebanhos.
Com a implementação de ferramentas tecnológicas, as informações foram integradas. Dessa forma, os responsáveis por cada etapa da cadeia produtiva, e a sociedade, têm conhecimento sobre a procedência dos produtos.
Em razão das exigências governamentais e mercadológicas, é importante se atualizar sobre os avanços da rastreabilidade no Brasil. Continue a leitura!
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Qual a importância da rastreabilidade bovina?
A rastreabilidade bovina surgiu com intuito de provar que o animal pertencia a determinada propriedade ou cidadão.
Somente na década de 1940 foram registradas as primeiras iniciativas de identificação, a fim de rastrear a movimentação ou o paradeiro de alguns animais.
Com o aperfeiçoamento do processo pecuário, novas técnicas foram desenvolvidas.
Assim, em 2004, foi implementado o primeiro método de rastreabilidade tecnológico nos Estados Unidos. O objetivo foi prevenir o surto de doenças contagiosas nos rebanhos comerciais.
Na atualidade, a rastreabilidade bovina oferece opções de sistemas que identificam todas as etapas do processo produtivo, desde a criação até o abate.
O modelo mais recente foi estabelecido, com base na legislação da União Europeia, criando um sistema integrado de informações que envolve todos os envolvidos na produção pecuária.
Nesse contexto, o monitoramento da produção aumenta a qualidade da matéria-prima e do processamento agroindustrial, tornando-se um importante componente da segurança alimentar.
Como é feita a rastreabilidade bovina no Brasil?
A adoção de boas práticas de produção rendeu, ao Brasil, o destaque internacional no ranking da indústria alimentícia.
De acordo com a Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), o país é o 2º produtor mundial e o 1º exportador de carne bovina.
Além disso, a rastreabilidade bovina, implementada no país, segue as recomendações da Lei nº 12.097/2009.
Portanto, os rebanhos são cadastrados por serviços veterinários estaduais que realizam a identificação coletiva de animais e a expedição da Guia de Trânsito Animal (GTA).
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o principal órgão representativo dos produtores rurais brasileiros, explica que o modelo coletivo é feito da seguinte forma:
- Marca de fogo ou tatuagem permanente;
- Guia de Trânsito Animal (GTA);
- Nota Fiscal de compra e venda;
- Registros oficiais do Sistema de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal;
- Registros de animais e produtos realizados por empresas da iniciativa privada.
Contudo, para atender as exigências de mercados como a União Europeia, o país já deu início ao procedimento de rastreabilidade individual de animais, que atualmente não é obrigatória.
Por outro lado, os custos com o método de alta tecnologia, mais eficiente, porém de maior custo, ainda é pago somente pelo pecuarista.
É importante destacar que o sistema de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos foi aprovado pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina.
Entretanto, a adesão será voluntária e os produtores terão prazo de oito anos para se adaptar.
Qual a importância da rastreabilidade bovina nos frigoríficos?
A etapa de envio dos animais ao frigorífico é a segunda mais importante, depois da criação e terminação.
Com esse entendimento, a rastreabilidade eficiente reduz, ao máximo, as chances da proteína animal ser contaminada por parasitas, vírus e bactérias.
Em países como o Estados Unidos, a rastreabilidade preventiva, na etapa de produção, é chamada de Sistema Nacional de Identificação de Gado (NLIS).
O processo é realizado em quatro fases que consistem em: endereço do rebanho, identificação auricular na orelha de cada animal, documento de movimento e transferência de estoque no banco de dados NLIS.
No entanto, a rastreabilidade por identificação individual possibilita o aumento expressivo da segurança sanitária e alimentar. Isso porque oferece uma resposta mais rápida e efetiva em casos de surtos de contágio, por exemplo.
Quais as vantagens de implantar a rastreabilidade em bovinos?
Como foi observado no artigo, o mercado está mais exigente sobre a procedência das matérias-primas alimentares, o processo de produção e a qualidade dos alimentos oferecidos no setor varejista.
Esses fatores colaboram para o bem-estar da população, além de evitar contaminação e doenças adquiridas por alimentos.
Desse modo, ao optar por inserir a rastreabilidade no rebanho, os produtores devem avaliar o sistema no médio e longo prazo, em termos de vantagens, considerando:
- Ter um controle eficiente dos animais;
- Movimentar com rapidez o rebanho ao ter informações de um surto de doença na região;
- Demonstrar o comprometimento com a segurança alimentar;
- Reduzir, ao máximo, as chances de prejuízos com animais infectados.
Como foi possível observar, a rastreabilidade de bovinos é fundamental para a próxima etapa produtiva, os frigoríficos. Na agroindústria, a proteína é preparada para o processamento e fabricação de outros alimentos, que devem ser os mais seguros possíveis.
A indústria alimentícia também está comprometida com a segurança alimentar ao utilizar detectores de metais em diversos tipos de alimentos. Entre eles, carnes e seus subprodutos.
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