Em todos os segmentos industriais, tais como as indústrias frigorífica e alimentícias, os Corpos de Prova são essenciais. Eles são responsáveis pela realização de testes de desempenho em Detectores de Metais, comprovando o bom desempenho destes dispositivos.
Eles são colocados propositalmente no processo produtivo para avaliar se o funcionamento do equipamento está eficaz e o Dispositivo de Rejeição está funcionando em plenas condições, protegendo a linha dos clientes de riscos físicos voltados às partículas metálicas.
No entanto, há o momento em que os Corpos de Prova devem ser trocados. Entretanto, essa é uma grande dúvida na maioria das empresas.
Afinal, qual é o melhor momento para promover a troca dos Corpos de Prova?
Neste artigo você entenderá o que são os Corpos de Prova, e conhecerá algumas dicas para definir o melhor momento para substituí-los.
O que são Corpos de Prova?
Em linhas de produção de alimentos em geral, existem diversas máquinas em funcionamento e com o tempo, essas máquinas, apresentam desgastes que podem trazer riscos físicos voltados às contaminações metálicas e esses tipos de contaminações devem ser evitadas ao máximo.
Uma das estratégias para eliminação desses possíveis contaminantes metálicos é a utilização dos Detectores de Metais.
Aplicados na indústria, eles têm o objetivo de identificar elementos metálicos (ferrosos, não ferrosos e aço inoxidável) que, muitas vezes, são imperceptíveis, mas podem contaminar todo um lote de produção de alimentos.
Desta forma, os Corpos de Prova são utilizados na realização de testes e desempenho dos Detectores de Metais.
Os Corpos de Prova podem ser encontrados em diversos formatos e formas, de acordo com o Detector de Metais e a sua aplicação. Os Corpos de Prova podem variar de tamanho e iniciam com o diâmetro esférico de 0,3 mm a 30,0 mm nos diferentes tipos de metais, sejam os metais ferrosos, não ferrosos e aço inoxidável.
Corpos de Prova ajudam a calibração dos Detectores de Metais
De forma geral, os Corpos de Prova possuem formas variadas, como os modelos Bola, Bastão, Moeda, Cartão e Mangueira que são introduzidos propositalmente no processo para avaliar se o equipamento consegue detectá-los.
Esse tipo de teste pode ser feito de várias formas, como destacado neste artigo do Auditor de Qualidade em indústria de bebidas carbonatadas, Everson Santos, publicado pela Food Safety Brazil . Neste artigo, o especialista destaca que os corpos de provas:
- Pode ser introduzido no processo sem produto, para ficar mais fácil de recuperá-lo;
- Pode ser introduzido no meio do produto para avaliar se a composição deste produto interfere na detecção. Por simular a situação mais real possível do processo produtivo, esse é o teste mais indicado;
- Pode ser colocado e verificado se é despejado na bandeja de rejeito, pois os detectores são programados com alguma ação, ela pode ser um sinal luminoso, sonoro, uma parada da linha ou um descarte em uma bandeja de rejeito. Pode e deve ser testado se o sincronismo de ação rejeita exatamente as unidades contaminadas.
Além disso, os Corpos de Prova de Detectores de Metais avaliam se a máquina está funcionando corretamente, em intervalos regulares e em conformidade com programas e normas internacionais (HACCP, FDA, BGVV e ISO 22000).
Quando promover a substituição dos Corpos de Prova?
Como já mencionado, os Corpos de Prova são frequentemente utilizados junto aos Detectores de Metais. No entanto, chega um momento em que eles devem ser trocados para manterem um padrão de funcionamento. E qual é esse momento?
Na literatura especializada, não há um estudo que destaque qual é a vida útil dos Corpos de Prova que estimule sua substituição, gerando muitas dúvidas.
Diante disso, vale seguir algumas dicas e recomendações que ajudam a definir qual é o período de troca dos Corpos de Prova.
O artigo de Everson de Santos também destaca que as esferas metálicas dos Corpos de Prova são acondicionadas em material plástico. Então, observar se estas esferas se encontram posicionadas no centro do invólucro plástico é importante para assegurar que elas estão presentes e íntegras no mesmo.
Nessa inspeção visual dos Corpos de Prova também é recomendável observar se este plástico não está trincado. Caso o Corpo de Prova esteja danificado, a espera metálica estará mais suscetível a se desprender do invólucro e se deteriorar, indicando a necessidade de substituição deste Corpo de Prova.
Além disso, estes Corpos de Prova podem sofrer magnetizações capazes de intervir em suas propriedades. Por isso devem ser mantidos distantes de ímãs ou de fortes campos magnéticos.
A intensidade deste efeito de magnetização no Corpo de Prova pode ser medida através de um medidor de campo magnético, conhecido como Teslameter ou Gaussmeter.
Nesse caso é interessante medir o campo magnético dos materiais no momento da aquisição dos Corpos de Prova, assim como realizar medições frequentes para avaliar qualquer alteração, onde mais uma vez poderá indicar a necessidade de substituição do produto.
Por fim, independentemente da frequência de troca dos Corpos de Prova, considerando magnetismo, inspeção visual, tempo de uso ou quaisquer outros métodos, a recomendação é sempre adquirir estas ferramentas de teste em empresas idôneas e com alto padrão de qualidade.
Os Corpos de Prova da Fortress, por exemplo, possuem padrão de cores para metais ferrosos, não ferrosos e aço inoxidável. Esse padrão de cores existe para facilitar a identificação do tipo de metal, principalmente nos testes em linha.
Além da variação em cores, os Corpos de Provas possuem variedade de tamanhos, variando entre 0,3 mm à 30 mm, mas sempre com o mesmo padrão de qualidade. Vale a pena conhecê-los!
Confira os Corpos de Prova Fortress. Entre em contato conosco e tenha os melhores equipamentos à disposição da sua empresa.
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