Antes de chegar na mesa do consumidor, o alimento passa por muitas etapas e processos. Por consequência, garantir a qualidade do alimento em cada uma dessas etapas é fundamental! Assim, o conceito de Food Safety ganha espaço no mercado.
Entre as principais tendências do mercado alimentício, a segurança do alimento, vai além das características nutricionais. Ou seja, engloba também as práticas de:
- Manuseio;
- Preparo;
- Armazenamento;
- Distribuição.
No artigo de hoje, entenda o conceito de Food Safety, os impactos na indústria e das normas relacionadas ao setor alimentício. Boa leitura!
O que é Food Safety?
Segundo o Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos, lançado pelo Ministério da Saúde em 2010, a ocorrência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) vem aumentando significativamente em todo o mundo.
Para corroborar com essa informação, dados da ONU, destacam que a contaminação dos alimentos leva à morte de pelo menos 600 milhões de pessoas por ano.
Portanto, os dados relacionados às deficiências do controle de qualidade dos alimentos ofertados aos consumidores.
Nesse sentido, o Food Safety é o ramo da ciência referente ao manuseio, preparação e armazenamento correto de alimentos que consumimos.
Dessa forma, o conceito faz referência a todo um conjunto de cuidados preventivos para evitar casos de contaminação dos alimentos. Principalmente pela ação de agentes:
- Físicos;
- Químicos;
- Biológicos.
As medidas de segurança do alimento também procuram prevenir que alguma ação acidental contamine o alimento, caso de insetos, resíduos, metais, entre outros elementos.
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Como aplicar o Food Safety em indústrias brasileiras?
No Brasil, as leis, portarias e resoluções garantem a regulamentação das condições de fabricação, comercialização e segurança dos alimentos.
Essas mesmas regras determinam o padrão de fiscalização das empresas do setor alimentício. Ou seja, prevêem sanções, multas e até a interdição das atividades, em caso de inconformidades com a legislação vigente.
Entre as legislações brasileiras que regulamentam o segmento de alimentos, merecem maior destaque:
- Portaria MS nº1.428, de 26 de novembro de 1993: Essa é a portaria precursora do “food safety”. É ela que dita várias diretrizes relacionadas à implantação de Boas Práticas de Produção, além da Prestação de Serviços na área de alimentação;
- Portaria SVS/MS Nº 326, de 30 de julho de 1997: Estabelece todos os requisitos gerais (essenciais) relacionados às condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para todos os estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos;
- Resolução RDC nº 216, de 15 de dezembro de 2004: estabelece os procedimentos de Boas Práticas para os serviços de alimentação, visando a proteção à saúde da população.
Além disso, os órgãos federais, estaduais e municipais têm a responsabilidade de realizar a fiscalização das operações.
Manual de boas práticas: toda indústria alimentícia deve aplicar em seus processos!
A ANVISA, com base na RDC 216, sugere aplicar o “Manual de Boas Práticas de Fabricação”, com os principais pontos destacados nesta cartilha.
O documento descreve todas as atividades e procedimentos para as empresas responsáveis pelas etapas de:
- Produção;
- Manipulação;
- Transporte;
- Armazenagem;
- Comercialização de alimentos.
Ou seja, as Boas Práticas de Fabricação (BPF), na indústria de alimentos, garantem a produção de acordo com os padrões de qualidade. Logo, visam a minimização dos riscos de contaminação.
Além de obrigatório, o Manual de Boas Práticas deve ser individual para cada empresa. Afinal, cada estabelecimento apresenta particularidades próprias, com instalações e estrutura física específicas. Consequentemente, exige medidas específicas.
Com um manual bem elaborado, qualquer colaborador dessa indústria tem capacidade de desempenhar as tarefas com segurança. Por isso, um bom manual está em constante desenvolvimento, recebendo ajustes conforme a demanda dos processos.
Mas, independentemente do manual, a recomendação é sempre agir preventivamente, visando a minimização dos riscos de contaminação, assim como fornecer um alimento seguro ao consumidor.
O que esperar para o futuro?
Não há como contestar, os consumidores estão cada vez mais preocupados com a segurança e qualidade dos alimentos disponíveis no mercado.
A pandemia de Covid-19, por exemplo, exigiu informações ainda mais detalhadas sobre quais são os processos ao longo da cadeia do alimento.
Para o momento que estamos vivenciando, de pós-pandemia, a Embrapa, citando Santos, 2020, destaca uma mudança no comportamento do consumidor.
Desse modo, ele está mais preocupado com a inocuidade do alimento que consome, trazendo reflexos diretos e positivos na qualidade da saúde humana. O resultado disso é a maior demanda por produtos certificados e rastreáveis.
Então, independente da mudança dos hábitos de consumo, priorizar o controle e a segurança dos processos, garante a aplicação do conceito de Food Safety ao sistema.
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