As indústrias alimentícias são um dos segmentos que mais necessitam de inspeção, para detecção de partículas contaminantes como metais. Contudo, apesar do cuidado adotado pelas empresas, ainda existem limitações na detecção, dependendo do tipo do sistema, produto e do modo como é embalado.
Desse modo, é importante ter conhecimento sobre os fatores que impactam na eficiência dos detectores de metais e como isso pode ser controlado e evitado. No texto a seguir, reunimos informações relevantes sobre o assunto. Continue a leitura e fique atualizado.
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Qual a importância da detecção de metais nas indústrias alimentícias?
Inicialmente é importante esclarecer que os detectores de metais surgiram para aumentar a segurança na produção industrial. Com o avanço da tecnologia, os modelos foram aperfeiçoados de modo a alcançarem a máxima sensibilidade na identificação das partículas contaminantes.
Nas indústrias alimentícias, a preocupação com a contaminação é frequente, tendo em vista os riscos à saúde humana, o prejuízo com lotes inteiros de mercadorias e o impacto negativo na imagem dos negócios. É importante destacar que a contaminação pode acontecer em diferentes etapas produtivas, tornando imprescindível o uso de detectores de metais.
Vale lembrar que a legislação nacional, representada pela RDC 14 (março de 2014), considera materiais estranhos, objetos pontiagudos e cortantes, iguais ou mais do que 7 milímetros e os resíduos rígidos com diâmetros iguais ou maiores a 2 milímetros (condição que enquadra as partículas metálicas).
Por isso, é válido ressaltar que a contaminação física nos produtos alimentícios podem acontecer por vários motivos, entre eles: matérias-primas adulteradas, defeitos ou quebra de maquinário durante a fabricação ou no momento da embalagem, serviços de manutenção feitos incorretamente e erros humanos no manuseio dos itens.
Quais fatores podem reduzir os limites de detecção?
Antes de mais nada é preciso reforçar que os sistemas de detecção de metais são projetados para atenderem diferentes aplicações de produtos. Com esse entendimento, não é recomendado que um mesmo modelo atenda diferentes matérias-primas.
Desse modo, antes de adquirir um detector de metais é preciso entender o princípio de funcionamento, a aplicação recomendada e os fatores que podem impedir o monitoramento em indústrias alimentícias.
Sendo assim, elencamos 4 situações que devem ser consideradas no planejamento de compra dessas máquinas:
1 – Efeito de produto
Em indústrias alimentícias, o detector de metais atende dois tipos de matéria-prima, úmidas e secas. Com esse entendimento são considerados produtos úmidos: carne crua, leite, queijo, massas frescas e peixes.
Os itens elencados são condutivos e apresentam uma condição chamada de “efeito de produto”, por isso, o equipamento precisa ser configurado para identificar o contaminante, mesmo que o material avaliado tenha a característica de alta condutividade.
2 – Uso generalizado do detector de metais
Os especialistas reforçam que um erro recorrente em algumas empresas é adquirir um sistema de detecção para atender a inspeção de diferentes materiais. Por exemplo, uma máquina para atender itens úmidos e secos, ou ainda, embalados em folhas de alumínio puro.
Vale acrescentar que enquanto os alimentos úmidos oferecem mais resistência no ato de detecção, os ingredientes secos oferecem melhor resultado no processo de inspeção. Do mesmo modo, produtos embalados em folhas de alumínio precisarão de um detector específico para atestar a não contaminação com mais eficiência.
3 – Calibragem dos sistemas
Tão importante quanto escolher o detector de metais adequado para sua produção industrial é ajustá-lo para ter o melhor desempenho possível. Sendo assim, o tamanho da abertura do equipamento apresenta a seguinte regra: quanto maior o espaço, mais difícil será a identificação do resíduo de metal.
4 – Operação incorreta
Os equipamentos de detecção de metais são projetados para atenderem as necessidades de inspeção e contam com recursos tecnológicos cada vez mais eficientes, que identificam necessidades como manutenção, avaria ou inconsistência do sistema digital. No entanto, de nada valerão essas funcionalidades se o operador não for devidamente preparado, aumentando as chances de limites de detecção.
Desse modo, é fundamental que as indústrias alimentícias, ao adquirirem os sistemas de detecção, solicitem o treinamento da equipe responsável. Assim, serão evitados erros humanos e do equipamento, decorrentes da imperícia no manuseio.
Em resumo, os limites de detecção estão diretamente ligados a falta de conhecimento sobre o princípio de funcionamento dos detectores, imperícia na operação e falta de ajustes para as aplicações a que se destinam. Na Fortress Technology, sua indústria conta com equipamentos de alta performance tecnológica, suporte técnico qualificado, manutenção e treinamento para os funcionários. Saiba mais sobre os produtos e serviços no site da Fortress.
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